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domingo, 22 de maio de 2011

Utopia...

Te vejo sem ver


Te sinto muito longe


Te queria...


Mas te quero!


Não tenho


Não terei


Nunca tive


Por que sentir?


Se jamais senti


Teu corpo


Teu toque


Tua mente


Teu desejo


O que senti,


Foi o que eu quis.


 
 
Clê Combat

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Aceitação

Sou culpada por existir,



Assim eu escolhi.


Sou culpada pelas minhas palavras,


Sem responsabilidade as proferi.


Sou culpada por sentir,


Intensidade eu quis.


Sou culpada por sonhar,


É a realidade de que vivo.


Sou culpada por querer,


Sem o saber.


Sou culpada pelo que colho


Não protejo o meu jardim.


Sou culpada por ser quem sou,


Me gosto assim.


Sou culpada?


Sou!


Clê Combat

terça-feira, 10 de maio de 2011

Outono dos sonhos

Folhas que no outono caem

Saturadas pelo vento,

Ressecam, se quebram,

Retornam para a mãe terra.

Assim são os sonhos...

Sonhamos, sonhamos...

Chega uma época de tanta espera,

Sem realizações,

Que vão murchando, ressecando,

Até que retornam p’ra dentro de nós

Lá ficam adormecidos...

Aguardando nova estação p’ra renascer,

À procura de realização.

Nossos sonhos são folhas de outono,

Que morrem mas renascem do ser.


 
Clê Combat

domingo, 8 de maio de 2011

Querer...



 Te quero!
 Meu corpo tem urgência de ti
 Lateja, grita
Te pede
Quero tuas mãos em mim
Tua boca na minha...
Teu fogo no meu
O que faço?
O desejo é enorme
A fome imensa
E por onde andas?
Responde...
Vem logo,
Me ama!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fantasias

Ah!



Se tu soubesses...


O fogo que corre em meu corpo,


Como tremem minhas pernas


Quando penso em ti



Ah!


Se tu conseguisses


Imaginar o que fantasia minha mente,


Tentarias, sei, realizar os meus sonhos.


Vivê-los comigo


Ao menos por instantes...



Ah!


Se imaginasses...


A loucura que sinto,


A paixão que me consome,


As noites insones


A pensar em ti...






Clê Combat

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Lua Agonizante

Minha alma, agonia...,



As cores se extinguiram.


O amanhecer não raiou


A inquietude reinou


As estrelas do olhar o brilho apagou






Confusão, desassossego,


E pleno o alvorecer da paixão


Que a razão não explica


E machuca o coração






É a lua que triste se encontra


A olhar estrelas mil


Procura, aprofunda


Mas não recorre a ti.


Minh’alma de lua


Agoniza... sem fim


 
 
Clê Combat

terça-feira, 3 de maio de 2011

Nossas Mãos


Duas mãos que se tocam
Não precisam de palavras
Brincam,
Exploram,
Acariciam,
Se conhecem.
Têm olhos as mãos!
Têm lábios os dedos
Se abraçam
Se beijam
Bailam juntas sua canção
Preparam o envolvimento da paixão.
Mão minha,
Mão sua,
Se unem,
Se gostam
E gozam...
Do despertar do prazer,
Da sensação do querer.
Excitam-se sem saber,
Explodem em emoção
Fazem amor,
Ás mãos!

Infantilidade


Ficar na solidão
Tentar esquecer
Para de sonhar como menina
E crescer,
Melhor assim,
Melhor pra mim
Não posso te querer...


Clê Combat

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Possessão



Desejo-te,
E como!
Queima meu corpo ao imaginar
Em tê-lo todo em mim.
Mas tu! Não sei quem és...
Sei que podes possuir-me completamente
E meu coração não quero dar.
Fujo!
De ti não posso ser,
Medo?
Sentimentos não quero ter!
Sei que vou sofrer.