Porque será ?
Que um rio tão pequenino
Vai desembocar neste mar
Bravio, misterioso, implacavelmente lindo!
O que tanto atrai este rio
Que segue seu rumo
Dia após dia
Bonito, silencioso, tranqüilo.
Vá rio!
Procura o que tanto te atrai
Corre pra ilusão...
Se perde nessa imensidão...
Vá se aconchegar na fúria deste mar
Vá sofrer, chorar, se dar!
Vá descobrir a verdade-mentira
O porquê da tua vida...
Vá querido rio!
De encontro ao teu destino.
Clê Combat
sexta-feira, 29 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Caminhando
Te quero!
Não posso tê-lo...
A distância é grande
A vida continua...
E procuras tenho
O mau caminho não posso trilhar
Algo impede...
O sonho não será real!
Nem tudo podemos ter
Tudo passa... Aprendi!
Clê Combat
Sinais
Estávamos em paz
O alvorecer era lindo!
Um roçar de lábios,
Beijos sensuais trocávamos
Nossas bocas não se deixavam
O desejo era enorme,
A febre nos consumia
Queríamos satisfazer nossos corpos
Perdemo-nos num momento
E a procura começou...
Tentávamos nos achar
O desencontro foi maior
Tua voz ouvia...
Não te encontrava...
E do meu sonho,
Despertei!
Clê Combat
quarta-feira, 20 de abril de 2011
De alma para alma
Porque queres de mim saber?
Se nada podes fazer,
Não tem como ajudar.
Revelar minha alma?
E te fazer sofrer,
Não posso nem pensar.
Minh`alma foi limpa
Pronta estava pra te encontrar
Ao amor se entregar
Pra viver, sorrir, cantar...
Hoje ela está triste, confusa,
Perdida no mar de incertezas,
De saudade machucada
Chorando os sonhos perdidos.
Então...
Pra que de mim saber?
Se nada podes fazer,
Não tem como ajudar.
Revelar minha alma?
E te fazer sofrer,
Não posso nem pensar.
Minh`alma foi limpa
Pronta estava pra te encontrar
Ao amor se entregar
Pra viver, sorrir, cantar...
Hoje ela está triste, confusa,
Perdida no mar de incertezas,
De saudade machucada
Chorando os sonhos perdidos.
Então...
Pra que de mim saber?
Amor sem solução
Aflição rege meu interior,
Da incerteza de um amor,
Não sei se errei ou acertei,
E a dúvida a corroer meu coração.
Querer é poder, dizem...
Quero tanto!
Dizer te amo!
Mas como?
Se acho que não me ama,
Lutar já lutei,
Sofrer já sofri...
Só quero viver feliz.
Da incerteza de um amor,
Não sei se errei ou acertei,
E a dúvida a corroer meu coração.
Querer é poder, dizem...
Quero tanto!
Dizer te amo!
Mas como?
Se acho que não me ama,
Lutar já lutei,
Sofrer já sofri...
Só quero viver feliz.
Alma Deserta
Caminhando em ruas desertas,
Somente a chuva de companhia
Lavando minha face entristecida.
Passos apressados, medrosos
Silencio em minha alma perdura
O pensamento distante em ti, em mim.
Solitária sigo em frente,
O abandono-presente,
Faz-se ausente,
Preciso de ti!
Somente a chuva de companhia
Lavando minha face entristecida.
Passos apressados, medrosos
Silencio em minha alma perdura
O pensamento distante em ti, em mim.
Solitária sigo em frente,
O abandono-presente,
Faz-se ausente,
Preciso de ti!
A Partida
O pensamento vagando
A noite insone
E tu não reconheces
O quanto te amo!
Acreditei no amor, o seu amor...
Imaginei que era pra ti seu sonho...
Meu sonho, nosso sonho,
De envelhecermos juntos.
Sonhei, sonhos bonitos
De amor eterno!
Me dei toda, te dei tudo que tinha
Até restar somente você
Que não quis enxergar a mulher.
Deixou sua felicidade em nosso ninho de amor,
Quando acordei tinha partido e só vazio deixou.
A noite insone
E tu não reconheces
O quanto te amo!
Acreditei no amor, o seu amor...
Imaginei que era pra ti seu sonho...
Meu sonho, nosso sonho,
De envelhecermos juntos.
Sonhei, sonhos bonitos
De amor eterno!
Me dei toda, te dei tudo que tinha
Até restar somente você
Que não quis enxergar a mulher.
Deixou sua felicidade em nosso ninho de amor,
Quando acordei tinha partido e só vazio deixou.
Acalanto
Choro seco, contido, sofrido, calado...
Alma desnuda, sonho perdido,
Não acalentado...
Choro doído, massacrado pela ferida que não cura,
Dos sonhos sonhados...
Pesadelos vividos.
Alma desnuda, sonho perdido,
Não acalentado...
Choro doído, massacrado pela ferida que não cura,
Dos sonhos sonhados...
Pesadelos vividos.
domingo, 17 de abril de 2011
Espera
Fugirias, sei!
Se me expusesse completa pra ti,
Se me expusesse completa pra ti,
Com a autenticidade do meu ser
Não preciso me esconder!
Preciso sim, te ti viver
Dizer baixinho em teu ouvido....
Gritar aos ventos o sentimento!
Assustaria-te, o meu querer
Confundiria-te, o meu doar,
Então me guardo, me calo
Não posso florescer
Embalo-me na lembrança do teu ser
Vivo da saudade de te ter.
Incógnito
Te encontrei,
De onde vens não sei,
Pra onde vais
Tanto faz!
Te conquistei
Eu sei
Por uma noite apenas?!
Foi voraz
Pra onde iremos?
Sequer sabemos...
16/04/2011
Clê Combat
RIO'S
Recordo-me de frases bonitas,
Da voz tão profunda e de toques ardentes.
Instigo-te a alma, sei,
Trago a criança há tanto escondida,
Por trás de um homem tão transparente.
Os dias não importam em horas tão queridas.
Vivas o presente, esqueças que existe sofrimento!
“Felicidade é só momento”
Sintas...
Tentes ao menos imaginar os peixes a nadarem
Numa imensidão tão linda
Sintas a areia em que pisas
Abra os braços...
Sintas a brisa que brinca
Não tenhas vergonha de correr pela praia e gritar
“EU SOU LIVRE!”.
1985
Clê Combat
Da voz tão profunda e de toques ardentes.
Instigo-te a alma, sei,
Trago a criança há tanto escondida,
Por trás de um homem tão transparente.
Os dias não importam em horas tão queridas.
Vivas o presente, esqueças que existe sofrimento!
“Felicidade é só momento”
Sintas...
Tentes ao menos imaginar os peixes a nadarem
Numa imensidão tão linda
Sintas a areia em que pisas
Abra os braços...
Sintas a brisa que brinca
Não tenhas vergonha de correr pela praia e gritar
“EU SOU LIVRE!”.
1985
Clê Combat
Agonia
Minh’alma, agonia...
As cores se extinguiram
O amanhecer não raiou
A inquietude reinou
As estrelas do olhar o brilho apagou
Confusão, desassossego
É pleno o alvorecer de paixão
Que a razão não explica
E machuca o coração
É a lua que triste se encontra
A olhar estrelas mil
Procura, aprofunda
Mas não recorre a ti.
Minh’alma de lua
Agoniza... sem fim....
02/2004
Clê Combat
Faz de Conta
Ás vezes precisamos
Fazer de conta...
Que não amamos,
Que não queremos,
Que não sofremos...
Fazemos de conta que a vida de sonhos é real
E a vida real é um sonho
E quando acordamos ou sonhamos?!
Viver fazendo ...
Que não sentimos mágoa
Não temos frustrações
E não fomos feridos
Sorrindo...
Escondendo a tristeza,
O desamor....
Viver!!!
É a arte do faz de conta
22/07/2010
Clê Combat
Sonho Real
Antes, o mar era azul...
O sol sorria...
Às estrelas brilhavam...
À noite era linda...
Às rosas floresciam...
Os pássaros cantavam...
E Você...
Dançava, brincava...
Corria, me amava!
Gritava, pedia...
Se dava...
Fazia-me sentir menina
Menina-mulher
Selvagem-serena
Bela-faceira
Menina matreira!
O sol sorria...
Às estrelas brilhavam...
À noite era linda...
Às rosas floresciam...
Os pássaros cantavam...
E Você...
Dançava, brincava...
Corria, me amava!
Gritava, pedia...
Se dava...
Fazia-me sentir menina
Menina-mulher
Selvagem-serena
Bela-faceira
Menina matreira!
Clê Combat
2001
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